Resolvemos fazer um post à parte para falar de DRAMAS sobre pais e filhos. Quando falamos em relações familiares - não apenas entre pais e filhos - logo pensamos em fortes emoções, né? No Cinema não é diferente. São vários os filmes que contam histórias de pais e filhos através de um viés mais dramático, algumas vezes bastante triste até. Mas são histórias bonitas e inspiradoras e merecem ser contadas! Separamos esses filmes em duas categorias: os DRAMAS LIGHTS, que são os que tem aquele toque de comédia ou romance, embora ainda profundos e emocionantes, daqueles que dão quentinho no coração e uma vontade gostosa de abraçar seu pai! Mas não significa que são livres de choro, viu? E os DRAMAS HARD. São aqueles bem profundos, reflexivos e tristes, MUITO tristes. Daqueles que te deixam com o coração pesado e com vontade não de abraçar, mas de agarrar com força seu pai e não deixar que ele saia de perto de você nunca mais!
DRAMAS LIGHTS
19 - Questão de Tempo (About Time, 2013), de Richard Curtis. Sim, já falamos um bocado desse filme nesses dias, mas vamos falar mais uma vez, caso você tenha perdido! À primeira vista, Questão de Tempo parece ser uma comédia romântica estrelada por Rachel McAdams e Domhnall Gleeson. Mas, com o desenvolver da trama, percebemos que é mais que isso, o filme torna-se uma belíssima história de relacionamento entre pais e filhos. Extremamente sensível e emocionante, é um dos nossos filmes preferidos sobre a temática. Onde assistir: Prime Video
20 - Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas (Big Fish, 2003), de Tim Burton. Top 5 absoluto dos melhores filmes do diretor, conta a história de um filho amargurado pelas constantes ausências do pai durante seu crescimento. Quando criança, acreditava nas histórias fantásticas do pai. Quando adulto, percebeu que tratava-se mais de abandono mesmo dele e de sua mãe, pelo pai. Agora que o pai está morrendo de câncer, ele retorna para confrontá-lo sobre suas histórias e o abandono e a redenção de ambos é apenas magnífica. Onde assistir: HBO MAX
21 - Toda Forma de Amor (Beginners, 2010), de Mike Mills. Oliver perde totalmente seu prumo quando seu pai lhe joga não apenas uma, mas duas bombas no colo (ok, talvez 3): está em fase terminal de um câncer, assume-se homossexual e tem um relacionamente com um homem muitos anos mais jovem. A partir daí, acompanhamos o desdobramento dessas notícias todas no relacionamento entre pai e filho. Várias coisas começam a fazer sentido para Oliver e ele finalmente conhece quem é seu pai de verdade. Maravilhoso, rendeu a Christopher Plummer o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, o único de sua carreira (o que, convenhamos, é um absurdo). Onde assistir: Apple TV+ (aluguel)
22 - Capitão Fantástico (Captain Fantástico, 2016), de Matt Ross. O nome já entrega o filme: é fantástico. O camaleão Viggo Mortensen (pelamordadeusa, deem logo um Oscar para esse homem!) é um pai que tem que tomar conta sozinho de seus 6 filhos após a morte da esposa. Mas, a família é um tanto quanto excêntrica, vivendo afastada e com valores e educação bem diferentes das tradicionais. Todos partem em uma jornada (física e espiritual, digamos assim) para se despedirem da mãe e encontrarem novamente seu lugar no mundo. Onde assistir: Prime Video
23 - Os Descendentes (The Descendants, 2011), de Alexander Payne. George Clooney é Matt. Sua esposa sofreu um acidente e estava em coma no hospital, mas acaba tendo morte cerebral e os aparelhos serão desligados. É hora de Matt trazer de volta para casa sua filha mais velha, Alex, para despedir-se da mãe. Mais uma história imersiva e reflexiva em relacionamentos familiares complexos, de personagens que passam por uma jornada de autodescobrimento e que acaba com pai e filhas finalmente se conhecendo de verdade e se entendendo. O filme foi indicado a 5 Oscars, inclusive de Melhor Filme e ganhou o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado. Onde assistir: Star+
DRAMAS PESADOS
24 - Seu Filho (Tu Hijo, 2018), de Miguel Ángel Vivas. Saindo um pouco dos filmes norte-americanos, essa obra espanhola é um verdadeiro soco no estômago. Um pai sai em busca das pessoas que espancaram e mandaram seu filho para o hospital, mas acaba descobrindo que a vítima também é algoz. O que um pai é capaz de fazer para proteger um filho? Mesmo quando esse filho fez algo horrível? O filme nos faz refletir sobre certo e errado, justiça e um monte de coisas mais. Daqueles que incomodam, muito. Onde assistir: Netflix.
25 - A Estrada (The Road, 2009), de John Hillcoat. Adaptação do livro homônimo de Cormac McCarthy, esse filme não é um soco no estômago: ele é um atropelamento completo, sem piedade. E olha que ainda pega “leve”, em relação ao livro. Pai e filho parte em uma jornada ao litoral, em uma distopia pós-apocalíptica. O pai, Viggo Mortensen, precisa defender o filho de todos os horrores que a falta de civilidade acarreta. Mas ele o faz, da melhor forma possível, como só um pai dedicado faria, até o final. Onde assistir: HBO MAX
26 - Uma Lição de Amor (I am Sam, 2001), de Jessie Nelson. Já percebeu que essa segunda parte da nossa lista é lágrima após lágrima, né? Então, bora continuar chorando, Sean Penn é um homem com capacidade mental limitada, que luta pela custódia da filha (Dakota Fanning arrasando já em seu primeiro papel no Cinema). Junte a isso trilha sonora dos Beatles e o slogan “Love Is All You Need” (amor é tudo o que você precisa), está pronta a receita do choro! Onde assistir: HBO MAX
27 - À Procura da Felicidade (The Pursuit of Happyness, 2006), de Gabriele Muccino. Will Smith e seu filho Jaden protagonizam este drama baseado em uma história real, que foi um sucesso na época de seu lançamento. Aliás, que filme de Will não é um sucesso (por pior que seja)? Will é um pai que perde tudo, mas não desiste nunca em sua busca por uma vida melhor para si e para seu filho. Onde assistir: HBO MAX
28 - Tão Forte e Tão Perto (Extremely Loud & Incredibly Close, 2011), de Stephen Daldry. Uma história um pouco diferente das demais. Neste filme, uma criança de 9 anos parte em busca de reconexão com um pai que, infelizmente, já faleceu. Também é uma jornada de autodescoberta e de aceitação dessa perda. Muito bonito e sensível. Onde assistir: HBO MAX.
29 - Meu Pai (The Father, 2020), de Florian Zeller. Um pai que sofre de demência e não quer aceitar a ajuda da filha. Difícil para ele, que está perdendo suas referências, sua noção de realidade, suas memórias. Um homem que está se perdendo dentro de sua própria cabeça. E difícil para ela que, além de ver o pai passando por tudo isso, ainda tem que lidar com as consequências e tentar deixar tudo o melhor possível. Barra pesada. Onde assistir: Paramount+
30 - Estamos Todos Bem (Stanno Tutti Bene, 1990), de Giuseppe Tornatore. Existe a refilmagem norte-americana, de 2009, com Robert De Niro, mas por favor assistam ao original, essa obra-prima italiana mesmo. Matteo é o pai de 5 adultos ocupadíssimos, que iam visitá-lo no verão mas cancelam. Então, ele resolve viajar pela Itália visitando e surpreendendo cada um dos seus filhos. Nem precisamos contar que é mais uma viagem de autodescoberta e de (re) descoberta dos filhos, né? Onde assistir: Prime Video e Globoplay (o norte-americano). O original não está disponível em streaming.
31 - Pais e Filhos (Soshite chichi ni naru, 2013), de Hirokazu Koreeda. Nesse filme japonês, um pai descobre que seu filho de 6 anos foi trocado na maternidade. Agora, precisa resolver se fica com o filho que criou ou se fica com o filho verdadeiro. O foco aqui não é nas crianças, em si, mas sim nos pais e nessa escolha impossível. Onde assistir: Apple TV+ (aluguel)
32 - Em Nome do Pai (In The Name of The Father, 1993), de Jim Sheridan. Um pai acaba sendo preso ao tentar ajudar seu filho, injustamente condenado por um atentado a bomba do IRA, que matou 5 pessoas em uma cidade da Inglaterra. Baseado em um história real. Onde assistir: Star+
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